VIAGEM: NAS CURVAS DA SERRA DA MANTIQUEIRA

motosombra
Longe da badalação de Campos do Jordão, as cidades de Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí formam um roteiro de moto para quem procura sossego, contato com a natureza e boa gastronomia neste inverno
A estrada da Campista parte do centro de São Bento do Sapucaí (SP) e leva à famosa Pedra do Baú. Localizada a 1.950 metros acima do nível do mar, o imponente paredão de pedra é símbolo da pequena cidade e destino certo para todo montanhista que se preze. São cerca de 20 km de asfalto serpenteando pelas montanhas que convidam para serem percorridos de moto. Embora grandalhona, a Harley-Davidson CVO Street Glide e seu motor V2 de 1.800cc oferecem torque e conforto de sobra para enfrentar a elevação de quase 1.000 metros do seu início à base da rampa de voo livre existente no local. Tudo, claro, sem pressa e com diversas paradas para apreciar a bela paisagem da Serra da Mantiqueira.
Coladas em Campos do Jordão (SP), mas distante da badalação da famosa estância vizinha, os municípios paulistas de São Bento do Sapucaí e Santo Antônio do Pinhal formam um destino interessante para quem busca contato com a natureza e sossego nesse inverno. Próximas das grandes capitais do sudeste, São Paulo, Rio e BH, as duas cidadezinhas da Mantiqueira ainda oferecem charmosas pousadas e uma boa e variada gastronomia.
Outro ingrediente fundamental que torna a pacata São Bento do Sapucaí atraente para um roteiro de moto no final de semana são as sinuosas estradas. Em geral bem conservadas, as rodovias de mão dupla que cortam a Mantiqueira na divisa entre Minas Gerais e São Paulo exigem atenção em troca de muita diversão em suas incontáveis curvas.
estação Eugênio Lefèvre
História com charme e sabor
Ao desviar do agito de Campos do Jordão, o mototurista logo se depara com a charmosa Estação Eugênio Lefèvre, na entrada de Santo Antônio do Pinhal. Inaugurado em 1916, o prédio original está bem conservado e é uma parada do trem turístico da Estrada de Ferro Campos do Jordão que faz passeios diários. Se der sorte, pode-se apreciar a lenta manobra do trem no virador que há no local. Aproveite para apreciar os bolinhos de bacalhau vendidos na estação e feitos de acordo com a receita portuguesa, ou seja, com mais batata do que farinha. O Mirante da Santa é outro motivo para fazer uma parada e apreciar a primeira de muitas belas vistas da Serra da Mantiqueira.
Depois do tira-gosto luso, reduza a velocidade – há radares no percurso e também no centro de Santo Antonio do Pinhal – e estacione a moto na rua principal da cidade: acredite, não será difícil encontrá-la. Há a praça do artesão e a Igreja Matriz de Santo Antônio de Pádua, que dá nome à cidade. A igreja é rodeada de lojas de produtos caseiros, como queijos, mel e pinhões que dão nome à cidade.
SANTO ANTONIO DE PADUA
Se a fome bater, há um ajeitado boulevard com diversos restaurantes que servem desde pratos com truta, carnes, massas e até a boa e simples comida da roça, como o leitão a pururuca. Com a energia renovada, vale a pena pegar a estrada do Barreiro e conhecer o atelier do artesão Eduardo Miguel. Engajado na defesa do planeta, o artista transforma galhos, troncos e sementes em úteis e belos objetos.
A última trincheira
Outra charmosa cidadezinha da Mantiqueira, São Bento do Sapucaí fica a 28 km de Santo Antônio do Pinhal. Uma curiosidade é que para se chegar a São Bento é preciso sair do Estado de São Paulo, atravessar uma “pontinha” de Minas e depois voltar às terras paulistas por uma deliciosa estrada.
Essa posição geográfica estratégica fez a cidade ter um importante papel na Revolução Constitucionalista de 1932: os soldados da trincheira de São Bento só receberam a ordem do cessar fogo dois dias após o final das batalhas. Se quiser saber mais sobre essa história basta dar um dedo de prosa com os moradores locais ou ainda visitar o pequeno museu da Revolução de 1932, uma casa de pau a pique que guarda alguns objetos históricos na Pousada do Quilombo.
Uma das melhores acomodações na cidade, a pousada está localizada no bairro de mesmo nome: o local reuniu os escravos alforriados em 1888 nas terras doadas por um fazendeiro local. A praça do bairro é organizada como um quilombo com as pequenas casas em volta da Igreja, que antes era frequentada pelos negros. Ali mesmo fica o ateliê de Ditinho Joana, renomado artesão local. Vale a pena visitá-lo para apreciar as belas esculturas em madeira e ouvir boas histórias sobre a cidade.
Um passeio pelo centro da cidade revela diversas construções antigas que ajudam a dar um ar simples e aconchegante à cidade. A Igreja Matriz, construída em taipas de pilão em 1853 e reformada em 1916, tem o charme interiorano e está muito bem conservada. Vale a visita.
Igreja matriz de são bento sapucai
Terras altas da Mantiqueira
Mas a grande atração de São Bento está mesmo no alto. De diversos pontos da cidade é possível avistar a Pedra do Baú. A estrada asfaltada que segue quase até a base da formação rochosa é por si só uma atração: com curvas fechadas e belas paisagens, além de cachoeiras e até mesmo alguns animais silvestres no trajeto. Antes de subir, aproveite para saborear uma truta recheada em alguns dos restaurantes no caminho.
Destino de muitos escaladores e aventureiros, o Baú fica em um complexo cercado por duas outras pedras: Bauzinho e Ana Chata. O pico, a 1950 metros acima do nível do mar e com cerca de 400 m de altura, pode ser visitada por degraus e grampos que são chumbados com cimento em furos na rocha. Vista roupas mais quentes, pois o vento lá em cima é mais forte e a temperatura, mais baixa.
De um riacho lá em cima vem a água para outra atração recente na cidade, a cerveja artesanal “Bauzera”, que tem fortes raízes nas montanhas. Afinal o mestre cervejeiro Michel Frechou carrega o sobrenome de um dos mais famosos escaladores do Brasil. Com apoio do pai Eliseu, Michel criou há três anos a Bauzera que produz quatro variedades de cerveja no Bairro Serrano, onde fica também a Montanhismus, escola de escalada.
serra mantiqueira
Guia 
Atrações 
– Estação de trem Eugênio Lefèvre – Há passeios nos trens turísticos até Campos do Jordão e Pindamonhangaba, mas são bastante concorridos e é preciso fazer reserva com bastante antecedência. Há uma pequena vila ferroviária e o Mirante da Santa no local, além do famoso bolinho de bacalhau. Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro. Mais informações, acesse www.efcj.sp.gov.br
– Igreja Matriz de Santo Antônio de Pádua – Construída em madeira em 1811, a igreja foi reconstruída em 1924 no mesmo local. Abriga festas religiosas, como a de Santo Antônio em junho e também Corpus Christi. Praça Mons. Azevedo, 50 – Centro – Santo Antônio do Pinhal.
– Ateliê Eduardo Miguel – O artista utiliza materiais reaproveitados, como troncos, galhos e sementes, e os transforma em móveis, luminárias e esculturas. Estr. do Barreiro, s/n, Santo Antônio do Pinhal.
– Igreja Matriz São Bento – Única construção em tipas de pilão, feita em 1853, o prédio atual foi finalizado em 1916. Vale a pena visitar seu interior e ver a fenda que mostra a técnica construtiva. Praça Cônego Bento de Almeida, São Bento do Sapucaí.
– Ateliê Ditinho Joana – o ex-lavrador Benedito da Silva Santos, hoje o famoso escultor em madeira Ditinho Joana largou a enxada para dar belas formas a madeiras de lei. Seu ateliê fica na Praça do Bairro Quilombo em São Bento do Sapucaí.
– Cervejaria Bauzera – O mestre cervejeiro é Michel Frechou, filho do famoso escalador Eliseu. Utilizando água da Serra da Mantiqueira, a cervejaria produz quatro variedades de cerveja artesanal, entre elas a única Black IPA do Brasil. Uma vez por mês há visitação aberta ao público. No local também fica a Montanhismus, escola de escalada de Eliseu Frechou que organiza passeios e dá aulas na Pedra do Baú. Estrada Serranos, 1505 – São Bento do Sapucaí.
– Pedra do Baú – É possível ir de carro seguindo as placas para a rampa de voo livre da Pedra do Baú, pois a estrada é asfaltada até 5 km antes da base. Mas também é possível fazer caminhadas e até mesmo escaladas no local. Para isso procure um guia e/ou operador local. São Bento do Sapucaí.
viagem de moto
TEXTO: Arthur Caldeira/ Agência INFOMOTO
FOTOS: Mario Villescusa/ Agência INFOMOTO
Fonte: http://agvbr.com/nas-curvas-da-serra-da-mantiqueira/


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17 DICAS PARA MULHERES EM VIAGENS NA GARUPA DA MOTO


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Você é uma mulher bonita, bem-humorada, inteligente, parceira e ama seu companheiro. E você pode ser tudo isto também na garupa de uma motocicleta. Moto não é sinônimo de perigo e desconforto. Para te mostrar isto, separei 17 dicas com pequenas atitudes para fazer você se sentir melhor em uma viagem de moto.

1 Vista o equipamento correto

Capacete, calça, jaqueta, luvas e botas apropriadas, e em caso de chuva, capa de chuva. É sim um investimento, mas tudo na vida tem um dress code. Ou você vai a um baile de gala vestindo agasalho de moletom? No caso das viagens de moto, o motivo maior é a segurança. Não é porque você não está pilotando que deve ficar exposta a riscos e desconfortos. Tenha os equipamentos específicos para viajar de moto. Deixe a bota delicada e com salto para ser vestida quando você descer da moto e não for mais subir na garupa.
2 Use uma boa jaqueta com proteções

As luvas, calças e botas de motociclismo têm proteções fundamentais para sua segurança. Vale uma atenção especial para a jaqueta, pois protege seus braços e principalmente seu tórax e todos os ossos e órgãos desta importante região. Existem muitas marcas com modelos lindos para mulheres, por exemplo: Spidi que tem corte italiano, clássico; Pharao que é uma marca alemã, com modelos ao estilo aventureiro; Fieldsheer, que tem preços ótimos; Olympia; Alpinestars e BMW. Se você for à Europa ou aos Estados Unidos, pode trazer de lá com preços melhores.
3 Opte por Capacete escamoteável/articulado e no tamanho certo para você

Um capacete no tamanho certo para você é fundamental, firme e confortável. O articulado ou escamoteavel é a melhor opção. Você não precisará tirar ele toda vez que quiser falar e ser ouvida (e nós sabemos que você adora falar). Além disso, você enxergará seus bolsos, zíperes, poderá retocar a make ou protetor e etc., tudo isso sem tirar o capacete, bagunçar o cabelo e perder os brincos, bastará levantar a proteção do queixo. Mesmo com este capacete, não é correto levantar a viseira com a moto em movimento, principalmente a mais de 80 km/h. A viseira te protege de qualquer mosquito ou objeto que poderá vir da estrada.
4 Use buff durante todo o tempo em que estiver na moto

Este lenço em formato de tubo é a salvação da mulher motociclista. Ele é leve, fácil de lavar e secar, e ajuda a manter seu capacete limpo por dentro, já que não deixa seus cabelos em contado com o forro. A forma mais simples de usá-lo é colocando-o pela cabeça e só deixando seu rosto de fora. Nas paradas ao longo do percurso, você pode tirá-lo ou usar como tiara, lenço de pescoço, etc.
5 Suba pelo lado esquerdo da moto

Sempre que for subir ou descer da moto, avise o piloto e espere a confirmação dele. Quando ele autorizar, suba ou desça pelo lado esquerdo, de forma sutil e delicada.
Um dos jeitos que funciona para descer, é levantar-se da moto, mantendo os pés nas pedaleiras, apoiando as mãos nos ombros do piloto, e contornando a perna direta flexionada para trás enquanto você gira seu corpo para direita no sentido horário. Como se descesse um degrau, coloque seu pé direito no chão, com você de frente para a moto, e depois retire o pé esquerdo da pedaleira. Para subir, você deve usar o mesmo método.
6 Seja companheira do piloto

Não é porque você ainda não ama moto, ou está com medo, que você precisa tornar a viagem de vocês um pesadelo. Tente entender que ele também quer se divertir em segurança. Portanto, conversem para entrar em acordo sobre o que te incomodar.
7 Curvas

O importante é manter seu corpo próximo ao dele, e seguir naturalmente o movimento do tórax dele, inclusive nas curvas. Nem pense em "consertar" as curvas, você pode causar um acidente.
8 Segure-se, mas não seja um caixote

Para colaborar, com a segurança, enquanto estiver na moto, não se mexa muito ou bruscamente e não desconcentre o piloto. Mas, não precisa ser uma múmia, vale fazer um carinho sutil. Não fique "solta" na moto, batendo seu capacete a cada frenagem e se jogando para trás a qualquer aceleração. Segure-se com os dois braços na cintura dele, na perna, na alça de trás da moto, enfim, onde se sentir mais confortável e segura. Suas pernas também são fortes aliadas, esteja com os pés bem posicionados e sem atrapalhar os pés do seu companheiro. Seus joelhos podem ficar levemente pressionados no quadril do piloto, o que te ajudará a seguir naturalmente os movimentos do corpo dele. Se você estiver atenta à viagem, perceberá, inclusive, os momentos de se segurar mais, e poderá relaxar um pouco nas outras circunstâncias. Uma forma confortável, é segurar na cintura do piloto, e nos momentos de frenagens, se segurar na barra de trás para não empurrar o piloto para frente.
9 Peça e aceite feedback

Seja uma boa garupa, pergunte ao piloto o que você pode fazer para melhorar, e se esforce para evoluir. Você também deve dar feedback, para tornar a viagem de vocês boa para ambos. Aliás, não se ofenda com o que o piloto disser e seja gentil ao dar suas sugestões. A primeira vez que estive na garupa por 1.000 km em um mesmo dia, achei romântico. Então, perguntei ao meu namorado "como foi levar sua namorada na garupa?", imaginava ouvir que "foi a realização de um sonho", mas ouvi que "você mexe muito". Enfim, é melhor dar risada.
10 Não durma

Parece piada, mas há quem durma na garupa. Nunca faça isso! Se você perceber que está ficando sonolenta, deixe o piloto avisado. Peça para parar para um café, vá mascando chiclete, tire fotos, cante sozinha, enfim, não se entregue ao sono. Uma opção para as garupas mais sonolentas é a instalação de um intercomunicador no capacete dela e do piloto.
11 Tire fotos

Em muitos momentos é possível fazer boas fotografias com máquinas compactas ou máquinas de ação, sem se mexer demais ou bruscamente. O cordão que segurar a câmera ao redor de seu pescoço pode ser grande o suficiente para você esticar seu braço. Assim, você conseguirá fotografar objetos em distâncias e alturas diferentes e até fazer uma selfie do casal na moto. Quando não estiver utilizando a máquina, guarde-a dentro da jaqueta ou no bolso da jaqueta.
12 Use bem seus bolsos da Jaqueta

O uso varia conforme os hábitos de cada pessoa. Mas, sugiro manter escova e pasta de dentes no bolso da jaqueta. É possível também levar um sachê pequeno de protetor solar, rímel (à prova d'água para não virar a panda motociclista, etc.), colírio, lenço de papel ou lenço umedecido, perfume em embalagem de amostra, uma bala que não derreta, documento em um saco plástico fechado, dinheiro e cartão, entre outros itens que são sempre bons de estar à mão, principalmente para as paradinhas de estrada. Enfim, com moderação, mas faça dos bolsos da sua jaqueta a sua bolsa.
13 Frio e segunda pele

A roupa que você usará por debaixo da jaqueta é quase uma roupa invisível, pois em uma viagem longa, a maioria das vezes você estará vestida com a jaqueta. Porém, a roupa que usará por baixo é fundamental para o seu conforto, ao mesmo tempo em que é uma roupa que desgasta e suja. Todos recomendam que se use uma segunda pele adequada ao clima que for encarar, ou seja, inverno ou meia estação. No caso do verão, você pode vestir uma camiseta. Pessoalmente, sou adepta de malas muito enxutas. Para facilitar isso, para os dias dedicados à motocicleta, visto alguma blusa de manga comprida ou curta que seja confortável, barata e velinha ou com algum defeito. Assim, após usá-la uma, duas ou três vezes, eu posso jogá-la fora sem muito remorso. E ainda aproveito o trapinho para limpar o meu equipamento.
14 Capa de Chuvas

Jaquetas, calças, luvas e botas podem ser muito estilosas e confortáveis. Mas, infelizmente, capas de chuvas não são. De qualquer forma, tenha sempre calças e jaquetas impermeáveis no baú traseiro da moto. As capas de chuvas podem ser de marca ou mais simples, como as utilizadas pelos motoqueiros urbanos. Minhas sugestões são para não optar pelo macacão, pela complicação ao ir ao banheiro; e para que escolham cores bem chamativas, com o fim de reduzir a chance de que outros veículos não vejam vocês por causa da redução da visibilidade na chuva.
15 Bagagem, quanto menos, mais conforto. Leve apenas o necessário

Para uma viagem de 20 dias, com cerca de 15 dias na moto e 5 dias de descanso, é possível fazer uma mala bem enxuta e leve.
Sugestões: óculos escuros; vestuário completo para moto; 15 pares de meia "descartáveis"; roupas intimas confortáveis para os dias na moto, podendo ser descartadas; roupas íntimas para os dias de turismo sem moto; para a estrada, 4 camisetas de manga curta e 2 camisetas de manga comprida simples (ou segunda pele), sendo cerca de 50% delas descartáveis; roupas para passeios diurnos nos dias livres, podendo ser 2 calças, 1 calçado confortável, 2 blusas, 1 agasalho leve, 1 ou 2 echarpes e 1 conjuntinho de bijuterias conforme roupas escolhidas; roupas para os jantares que podem ser 2 conjuntos de roupas e acessórios que você reveze conforme uso, neste item você pode levar um saltinho e apenas um agasalho para outono. Os acessórios, como as echarpes, são fundamentais, pois com eles você muda o visual, usando as mesmas peças de roupas.
16 Nécessaire

A nécessaire é muito pessoal, porém, algumas dicas podem servir para muitas mulheres. Como a dica das embalagens leves, pequenas e descartáveis, para você reduzir a bagagem ao longo da viagem. Leve shampoo e condicionador em frascos calculados para os dias de uso, ou troque o condicionador pelas ampolas de hidratação. Uma dica boa é não se desfazer dos sachês de amostra de perfumes, protetor solar e hidratante, assim, você leva apenas as porções necessárias. Selecione as maquiagens que de fato você usará, dando preferência para as que sejam à prova d'água, pois podem ser utilizadas na moto também. Se for levar fixador de maquiagem, penteado, demaquilante e removedor de esmaltes, opte pelas embalagens de bolsa, que são bem menores. Se você é mais detalhista, não se esqueça da pinça, alicate de cutícula, lixa de unha e esmalte da cor que estiver usando. Por fim, é possível fazer uso de protetor diário de calcinhas, assim, pode levar um pouco menos de calcinhas.
17 Aproveite

Independentemente do quão rigoroso o clima for, ou da sua adaptação, esforce-se para aproveitar cada segundo e experimentar este novo estilo de viajar. Delicie-se com as paisagens. Lembre-se que talvez você não tenha outra oportunidade de ver o mundo tão de perto e com tanta dedicação. Aproveite a chance e faça as fotos mais marcantes de sua vida.
E por favor, volte planejando a próxima viagem e convidando as amigas.

Fonte: http://viagemdemoto.com/dicas-para-viagens/3165-dicas-mulheres-viagem-garupa-moto


Cecília Mendes Barros nunca teve carro, apesar de ter habilitação de caminhão. Tem 30 anos, 25 de garupa, 15 como piloto e já pilotou por diversos países, sendo a única mulher brasileira a chegar pilotando em Nordkapp, ponto mais setentrional da Europa. É mineira, motociclista, Head de Captação de Recursos da Fundação Abrinq, advogada e viciada em adrenalina, esportes e viagens. Em 2008 foi premiada entre os 20 jovens de maior destaque na área social no Brasil, e em 2009 foi premiada como uma das 20 jovens que causaram maior impacto social no mundo.

SERRA DO RIO DO RASTRO, LUGAR QUE TODO MOTOCICLISTA DEVE CONHECER

Se há no Brasil algum lugar que inspire qualquer motociclista a fazer uma viagem daquelas que ficam marcadas para sempre na memória, esse lugar é, sem dúvida, a Serra do Rio do Rastro. Essa estrada liga Lauro Müller a Bom Jardim da Serra e São Joaquim e faz parte da região turística das Serras Catarinenses, terra privilegiada pela natureza, tanto pelo relevo e rios quanto pela vegetação serrana exuberante.
A parte espetacular da estrada tem apenas 6,6 km de extensão, mas faz a viagem valer a pena. Num espaço de pouco mais de 8 km lineares, sobe-se aproximadamente 670 metros, chegando-se aos 1.421 metros acima do nível do mar (altitude do mirante).
Imagem aérea que mostra o leito sinuoso da Serra do Rio do Rastro
Imagem aérea que mostra o leito sinuoso da Serra do Rio do Rastro

A Serra do Rio do Rastro era originalmente o caminho dos tropeiros e sua mulas, que transportavam mercadorias da região litorânea catarinense até às cidades localizadas sobre o planalto, como São Joaquim e Lages. Na volta os tropeiros transportavam a produção local até à capital. Conta a história que a trilha era de muito difícil passagem, sendo comum a perda de mulas que caiam nos precipícios da encosta.

Serra do Rio do Rastro
Serra do Rio do Rastro












Alem da Serra o Rio do Rastro, o turista motociclístico  tem inúmeras outras opções de locais para conhecer, principalmente os localizados no município de Urubici.
O que visitar em Urubici

Serra do Corvo Branco, estrada construida apenas com trabalho braçal
Serra do Corvo Branco, estrada construida apenas com trabalho braçal
Serra do Corvo Branco
Serra do Corvo Branco

O município de Urubici, “pássaro brilhante” no idioma xokleng, tribo que habitava a região, oferece uma diversidade de relevo que o transformaram num dos paraísos do turismo de aventura no país. Programas do gênero não faltam. Pode-se fazer descida de rapel nas cachoeiras e paredões, canoagem em um dos rios da região – há dezenas deles -, cavalgadas por caminhos deslumbrantes e caminhadas por trilhas com variados graus de dificuldade.

Trecho da estrada no meio da pedra, construido numa época em que não existiam máquinas
Trecho da estrada no meio da pedra, construido numa época em que não existiam máquinas


A cidade oferece paisagens inesquecíveis como a vista da Pedra Furada a partir do Morro da Igreja, a 1.808 metros acima do nível do mar, ou cascatas como a do Avencal e a Véu de Noiva – duas entre nada menos que 82 quedas d’água catalogadas no território do município. Uma vantagem de Urubici é que boa parte das atrações está na mesma direção, entre os 30 km que ligam o centro da cidade à lendária Serra do Corvo Branco. É um passeio imperdível, cujo encanto não está apenas nas belezas da natureza, mas no contato próximo com os costumes do morador local.
Serra do Corvo Branco é um capítulo que merece menção especial nessa reportagem pela sua majestade e beleza. É outra estrada encravada no paredão de pedra, tão ou mais espetacular que a Serra do Rio do Rastro, tendo sido construída apenas com a utilização de ferramentas comuns, como pás, picaretas e dinamite, sem deixar de citar o trecho que chamam de “pedra cortada”, obra também executada apenas com trabalho braçal. Esse ponto turístico tem, obrigatoriamente, que fazer parte do roteiro motociclístico de quem vai conhecer aquela região. Cabe aqui uma ressalva: se o turista for de moto custom ou esportiva, certamente vai sofrer um pouco nos 5 km de estrada de chão muito mal conservada e cheia de pedras e buracos que se usa para chegar até lá – inimaginável o descaso da prefeitura local com a via de acesso a um ponto turístico tão atraente.
A região oferece estradas bem conservadas, refeições a partir de R$ 13,00 e rede hoteleira para todos os gostos e bolsos; a partir de meros R$ 40,00 já se consegue hotel de qualidade aceitável, com quartos espaçosos, lençóis limpos e banho quente. Mas recomenda-se reservar com antecedência pois, em períodos de férias ou feriados prolongados, a região costuma ser bastante procurada por turistas e os hotéis lotam com facilidade.
Caso queira conhecer todas os pontos citados nesta reportagem, reserve pelo menos dois dias inteiros, apenas para conhecer as maravilhas de Urubici e a Serra do Rio do Rastro.
Mesmo não sendo pedagiadas, as estradas da região encontram-se bem conservadas
Mesmo não sendo pedagiadas, as estradas da região encontram-se bem conservadas
Morro da Igreja e Pedra furada, 1808 metros acima do nível do mar
Morro da Igreja e Pedra furada, 1808 metros acima do nível do mar
Como chegar aos principais pontos turísticos
Como chegar aos principais pontos turísticos


Publicado por :  MÁRIO SÉRGIO FIGUEREDO

Motociclista apaixonado por motos há 42 anos, começou a escrever sobre motos como hobby em um blog para tentar transmitir à nova geração a experiência acumulada durante esses tantos anos. Sua primeira moto foi a primeira fabricada no Brasil, a Yamaha RD 50.


Página: www.motonline.com.br/noticia/serra-do-rio-do-rastro-lugar-que-todo-motociclista-deve-conhecer/

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Os 10 melhores lugares para viajar de moto no Brasil

Os 10 melhores lugares para viajar de moto no Brasil


Hoje vamos apresentar uma seleção de 10 lugares para ir viajando de moto e aproveitar suas férias conhecendo diversos pontos turísticos e belas paisagens.
Quem é motociclista sabe que, além do destino, tudo que engloba o trajeto é importante e faz parte da experiência de liberdade que uma viagem de moto traz. Condições das estradas, roteiros tranquilos ou radicais, belas paisagens, asfalto ou terra. Separamos 10 lugares parar você que é amante do motociclismo passear e viajar.
Vamos começar viajando de moto pela Bahia, estado de belas praias e povo hospitaleiro.

Viajando de moto pela Linha Verde (Bahia)
Estrada turística na Bahia, que liga a cidade de Salvador as praias do litoral norte do estado, levando você até a divisa com Sergipe. Com belos cenários e ótima condição da estrada, que é privatizada, oferece todos os tipos de roteiros, desde trilhas, vilas de pescadores típicas e modernas, resorts, praias e mais praias, como muita Comida Baiana. Lá se pode visitar Praia do Forte, antiga vila de pescadores, bem moderna, com hotéis e resorts de luxo, que é um dos principais pontos turísticos da Bahia.

Viajando de moto de Maceió a Maragogi (Alagoas)
Vamos subir agora e partir para o estado de Alagoas. Rumo a Maceió em direção a Maragogi, percorrendo o litoral alagoano, temos muitas belezas naturais e muito vento. Em Maragogi, um dos principais pontos turísticos do estado de Alagoas, se pode visitar as suas oito praias: Maragogi, Dourado, Peroba, Ponta de Mangue, Antunes, Barra Grande, Bugalhau e São Bento, dentre os seus 22 km de litoral.

Viajando de moto pela Rota do Sol – Natal a Praia da Pipa (Rio Grande do Norte)
A tão conhecida Rota do Sol, estrada que leva você da Praia de Ponta Negra, litoral Sul de Natal, capital do Rio Grande do Norte, até a praia de Pipa, passando por belas praias, dentre elas: praias de Cotovelo, Pirangi, Búzios, Tabatinga, Camurupim e Barreta. Essa estrada pode ser traiçoeira para motociclistas novos e com pouca experiência. Muitos trechos estreitos e animais na pista requerem bastante atenção.

Viajando de moto pela Estrada Real – Minas a Rio de Janeiro
Vamos agora viajando de moto pelo caminho do ouro, apelido da Estrada Real, que sai da cidade de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais, e vai até o caís de Paraty, no estado do Rio de Janeiro. Se você é um motociclista com anos de estrada conhece ou já ouviu falar bastante desse caminho. Estrada de excelente qualidade e com muita natureza se torna a preferida para uma bela viagem de moto.

Viajando de moto para Paraty (Rio de Janeiro)
Partindo do Rio de Janeiro para oeste, chegamos a cidade litorânea de Paraty. Uma estrada cheia de história e belos lugares pelo caminho, como Angra dos Reis e as praias de São Gonçalo e Prainha.

Viajando de moto pela Estrada Rio-Santos (Rio de Janeiro a São Paulo)
Quem não conhece tem que conhecer. A estrada Rio-Santos é a estrada mais conhecida e liga os estados do Rio de Janeiro ao Litoral Paulista. No caminho há varias cidades litorâneas como Ilhabela, Ubatuba, Paraty, Angra dos Reis e Guarujá. Ela não é a única que dá acesso a esses locais, mas, é a mais escolhida pelas suas serras com vista mar. Quem não quer viajar assim, curvas e a brisa do mar?

Viajando de moto por Santos (São Paulo)
Trecho bem rápido, que leva por volta de 1 hora, muitas curvas e descidas de serra de tirar o fôlego nas cidades litorâneas e trechos pela mata atlântica. Excelente escolha para um passeio curto em um dia.

Viajando de moto de Sana a Petrópolis (Rio de Janeiro)
Não podemos esquecer a Estrada das Hortências, que liga Teresópolis a Petrópolis, duas conhecidas cidades do Rio de Janeiro para quem curte festa e cerveja. Belas paisagens e passagens por Itaipava e Nova Friburgo, pode-se chegar à cidade de Sana, na Serra de Macaé, o paraíso das águas, com suas belas cachoeiras e muita natureza.

Viajando de moto pela Serra do Rio do Rastro (Santa Catarina)
Uma das estradas mais procuradas para passeio é a que passa pela Serra do Rio do Rastro. Viajando de moto por esse Serra nos deparamos com muitas descidas e curvas desafiam os motociclistas a cada metro de pista. Ligando Bom Jardim da Serra e Lauro Muller, na serra catarinense, lindos locais com muita natureza e cachoeiras.

Viajando de moto pela Via Serrana (Rio Grande do Sul)
Parte da BR-116, o trecho da Via Serrana compreende Porto Alegre, Nova Petrópolis, Pelotas e Caxias do Sul, e também dá acesso a Gramado e Canela. Já deu para sentir como é? Conhecida como Rota Romântica, com paisagens repletas de vales e lindas cidades, a Europa brasileira.

Publicado originalmente em: www.motorcyclingnews.com.br/viajando-de-moto-os-10-melhores-lugares/
  
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